"Paulo Estêvão alega que os professores que queiram concorrer a escolas fora dos Açores vão faltar aos conselhos de turma para fazer a prova.
O deputado do PPM na Assembleia Legislativa quer que o Governo Regional crie condições para que os professores tenham acesso à prova de conhecimentos e capacidades em todas as ilhas da Região.
"A Região deve criar as condições logísticas necessárias para os docentes que aqui residem e trabalham possam realizar as provas nas diversas ilhas açorianas. De outro modo, os docentes açorianos - ao não realizarem a prova - perderão capacidade profissional para poder concorrer e desempenhar funções docentes no resto do país", salientou, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.
O secretário regional da Educação, Ciência e Cultura anunciou que a Região não vai exigir como requisito nos concursos de seleção de docentes a prova de conhecimentos e capacidades, como acontece no resto do país, mas, segundo Paulo Estêvão, isso obriga a que os professores que residam nos Açores e que queiram candidatar-se a uma escola noutra região do país tenham de se deslocar ao continente para fazer a prova.
"É absolutamente compreensível que muitos docentes açorianos, num momento em que o número de horários docentes colados a concurso desce de forma abrupta, queiram realizar uma prova que os habilitará a exercer funções docentes no resto do território nacional", frisou.
O deputado do PPM alertou para o atraso no lançamento de notas que a realização da prova no continente poderá provocar, tendo em conta que é realizada no dia 18 de dezembro, um dia a seguir ao fim das aulas.
"A direção regional da Educação deverá montar um sistema que permita a realização das provas de acesso à carreira docente em todas as ilhas, de outra forma colocar-se-á em causa as avaliações do final do primeiro período letivo", salientou, explicando que basta um professor faltar para que não se realizem os conselhos de turma.
Paulo Estêvão considerou que do ponto de vista logístico não é difícil realizar as provas em todas as ilhas e por isso solicitou ao Governo Regional que "esclareça de que forma todo este processo está a ser preparado".
O deputado do PPM, que também é professor, disse, ainda assim, discordar da implementação da prova de conhecimentos e capacidades, alegando que "não constituiu um documento credível para medir a capacidade profissional dos docentes". "Se o Estado desconfia da qualidade da formação realizada por algumas universidades portuguesas, então cabe ao Estado fiscalizar a qualidade da formação ministrada e, se for caso disso, não autorizar a abertura de cursos que não consigam reunir as condições necessárias para assegurar uma formação de qualidade", frisou.
"A Região deve criar as condições logísticas necessárias para os docentes que aqui residem e trabalham possam realizar as provas nas diversas ilhas açorianas. De outro modo, os docentes açorianos - ao não realizarem a prova - perderão capacidade profissional para poder concorrer e desempenhar funções docentes no resto do país", salientou, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.
O secretário regional da Educação, Ciência e Cultura anunciou que a Região não vai exigir como requisito nos concursos de seleção de docentes a prova de conhecimentos e capacidades, como acontece no resto do país, mas, segundo Paulo Estêvão, isso obriga a que os professores que residam nos Açores e que queiram candidatar-se a uma escola noutra região do país tenham de se deslocar ao continente para fazer a prova.
"É absolutamente compreensível que muitos docentes açorianos, num momento em que o número de horários docentes colados a concurso desce de forma abrupta, queiram realizar uma prova que os habilitará a exercer funções docentes no resto do território nacional", frisou.
O deputado do PPM alertou para o atraso no lançamento de notas que a realização da prova no continente poderá provocar, tendo em conta que é realizada no dia 18 de dezembro, um dia a seguir ao fim das aulas.
"A direção regional da Educação deverá montar um sistema que permita a realização das provas de acesso à carreira docente em todas as ilhas, de outra forma colocar-se-á em causa as avaliações do final do primeiro período letivo", salientou, explicando que basta um professor faltar para que não se realizem os conselhos de turma.
Paulo Estêvão considerou que do ponto de vista logístico não é difícil realizar as provas em todas as ilhas e por isso solicitou ao Governo Regional que "esclareça de que forma todo este processo está a ser preparado".
O deputado do PPM, que também é professor, disse, ainda assim, discordar da implementação da prova de conhecimentos e capacidades, alegando que "não constituiu um documento credível para medir a capacidade profissional dos docentes". "Se o Estado desconfia da qualidade da formação realizada por algumas universidades portuguesas, então cabe ao Estado fiscalizar a qualidade da formação ministrada e, se for caso disso, não autorizar a abertura de cursos que não consigam reunir as condições necessárias para assegurar uma formação de qualidade", frisou.
Debate sobre resultados
O parlamentar monárquico revelou ainda que vai apresentar, no âmbito da discussão do Plano e Orçamento da Região para 2014, na Assembleia Legislativa, na última semana de novembro, um "programa de urgência para o combate ao insucesso escolar nos Açores".
Em causa estão os "péssimos resultados" da Região nas provas e exames nacionais, que para Paulo Estêvão não podem ser desculpados apenas com as "condições sociais", como justificou o secretário regional.
"Tenho a certeza absoluta que se forem prestados os apoios educativos necessários, a atenção ao percurso individual daquele aluno (...), considero que é possível que um aluno de um meio social pobre veja o seu percurso escolar alterado no sentido de vir a ter sucesso", salientou, considerando que os Açores não têm tido um sistema educativo "que tenha dado a melhor resposta a este tipo de situações"."
In jornal Diário Insular
O parlamentar monárquico revelou ainda que vai apresentar, no âmbito da discussão do Plano e Orçamento da Região para 2014, na Assembleia Legislativa, na última semana de novembro, um "programa de urgência para o combate ao insucesso escolar nos Açores".
Em causa estão os "péssimos resultados" da Região nas provas e exames nacionais, que para Paulo Estêvão não podem ser desculpados apenas com as "condições sociais", como justificou o secretário regional.
"Tenho a certeza absoluta que se forem prestados os apoios educativos necessários, a atenção ao percurso individual daquele aluno (...), considero que é possível que um aluno de um meio social pobre veja o seu percurso escolar alterado no sentido de vir a ter sucesso", salientou, considerando que os Açores não têm tido um sistema educativo "que tenha dado a melhor resposta a este tipo de situações"."
In jornal Diário Insular