O PPM fez hoje aprovar uma moção, na Assembleia Municipal, em que se solicita ao Governo Regional que integre a Ilha do Corvo no Programa de Turismo Sénior 60+ “Nunca é Tarde para Descobrir os Açores”.
A exclusão, da ilha do Corvo, deste programa é o acto mais aberrante e injusto com que já fui confrontado na minha vida política. Como é possível pensar um programa vocacionado para combater a exclusão territorial e deixar de fora, precisamente, a ilha mais excluída?
Faltam ligações aéreas ou lugares no avião? Segundo o Governo não, uma vez que os aviões do Corvo viajam – dizem eles – às moscas (por isso, defende o Governo Regional, não são necessários mais voos).
Não existem camas? É mentira! Temos uma residencial de grande qualidade, cuja capacidade está longe de ser totalmente utilizada na época baixa. Além disso, temos várias ofertas de quartos por toda a Vila.
Não existe interesse por parte dos açorianos em conhecer a ilha do Corvo? Estou em crer que o que se passa é exactamente o contrário, na medida em que a ilha do Corvo é o destino mais desconhecido dos açorianos, justamente devido à exclusão territorial de que é alvo. Assim, a vontade de conhecer a ilha do Corvo é, seguramente, muito grande para uma parte apreciável dos açorianos.
O Governo Regional acha que a ilha não tem vocação para a área turística? Também não é verdade, uma vez que os planos do Governo Regional contemplam a criação de oito dezenas de camas até 2015. Não se percebe é como é que pretende alcançar esse resultado discriminando a ilha no âmbito de projectos que incrementam os fluxos turísticos internos.
Enfim, não existe nenhuma razão válida para excluir a ilha do Corvo deste programa. O que se está a passar, neste âmbito, é uma vergonha para o Governo Regional da Região Autónoma dos Açores.
Duas palavras finais para a atitude do PS na Assembleia Municipal do Corvo, no âmbito da discussão deste assunto. Cobarde e mesquinha.
A exclusão, da ilha do Corvo, deste programa é o acto mais aberrante e injusto com que já fui confrontado na minha vida política. Como é possível pensar um programa vocacionado para combater a exclusão territorial e deixar de fora, precisamente, a ilha mais excluída?
Faltam ligações aéreas ou lugares no avião? Segundo o Governo não, uma vez que os aviões do Corvo viajam – dizem eles – às moscas (por isso, defende o Governo Regional, não são necessários mais voos).
Não existem camas? É mentira! Temos uma residencial de grande qualidade, cuja capacidade está longe de ser totalmente utilizada na época baixa. Além disso, temos várias ofertas de quartos por toda a Vila.
Não existe interesse por parte dos açorianos em conhecer a ilha do Corvo? Estou em crer que o que se passa é exactamente o contrário, na medida em que a ilha do Corvo é o destino mais desconhecido dos açorianos, justamente devido à exclusão territorial de que é alvo. Assim, a vontade de conhecer a ilha do Corvo é, seguramente, muito grande para uma parte apreciável dos açorianos.
O Governo Regional acha que a ilha não tem vocação para a área turística? Também não é verdade, uma vez que os planos do Governo Regional contemplam a criação de oito dezenas de camas até 2015. Não se percebe é como é que pretende alcançar esse resultado discriminando a ilha no âmbito de projectos que incrementam os fluxos turísticos internos.
Enfim, não existe nenhuma razão válida para excluir a ilha do Corvo deste programa. O que se está a passar, neste âmbito, é uma vergonha para o Governo Regional da Região Autónoma dos Açores.
Duas palavras finais para a atitude do PS na Assembleia Municipal do Corvo, no âmbito da discussão deste assunto. Cobarde e mesquinha.