O Governo Regional, através de protocolo entre as Secretarias Regionais da Economia e dos Assuntos Sociais e o Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres (INATEL), criou o Programa de Turismo 60+ “Nunca é Tarde para Descobrir os Açores”.
Trata-se de um programa de turismo sénior, especificamente dirigido a pessoas, com mais de sessenta anos, residentes nos Açores. O Programa, que contempla 1000 viagens a realizar entre 1 de Setembro e 31 de Maio, possui, de facto, condições de oferta/custo excepcionais. Por apenas 25 Euros, os utentes deste programa usufruirão de um pacote que inclui viagens, transferes, alojamento, animação cultural e visitas a museus e locais de interesse turístico (pelo espaço de uma semana).
Trata-se, sem dúvida, de uma boa iniciativa que terá, certamente, uma grande adesão. A questão que o PPM-A levanta é a exclusão da ilha do Corvo da lista de destinos potenciais.
Os responsáveis políticos locais – entre os quais nos incluímos como grande força autárquica local – possuem, como um dos seus principais eixos de acção política, o combate à ostracização da ilha do Corvo enquanto destino turístico.
As péssimas acessibilidades que possuímos – apenas três ligações semanais numa aeronave de pequena capacidade e a ausência de ligações marítimas de passageiros – colocam-nos numa situação de grande desigualdade no cenário regional.
Neste sentido, a exclusão da ilha do Corvo deste programa é um acto discriminatório completamente incompreensível. Ainda mais, quando se sabe que os conceitos associados a este programa são: a inclusão territorial, a acessibilidade e a não discriminação.
Este programa é a antítese de tudo o que pretende ser. Exclui, discrimina e em nada contribui para melhorar a acessibilidade. Visto da ilha do Corvo, o melhor nome para este programa é “Nunca é tarde para continuar a discriminar a ilha do Corvo”.
O Governo Regional coloca-nos, assim, numa posição completamente insustentável. Não aumenta o número de voos para a ilha porque diz que não temos tráfego que o justifique e não nos deixa aumentar o número de passageiros potenciais para não ter de aumentar o número de voos.
O PPM-A não compreende e não aceita esta discriminação que prejudica gravemente a ilha do Corvo ao negar-lhe todo o conjunto de receitas – refeições, dormidas, artesanato e todo o conjunto de serviços e produtos que os turistas adquirem ao longo de uma semana de estadia – que o programa irá, certamente, proporcionar às ilhas que dele beneficiam.
Do ponto de vista prático, vamos tomar as seguintes medidas:
1) Agendar este assunto para a próxima reunião da Assembleia Municipal do Corvo, de forma a propor o fim desta discriminação;
2) Exigir, ao Governo Regional, a alteração imediata do protocolo do programa para que o mesmo passe a incluir a ilha do Corvo;
3) Estudar todas as possibilidades de combater esta discriminação, agendando, para o efeito, reuniões com todas as instituições e serviços da ilha, de forma a coordenar as melhores formas de luta.
Trata-se de um programa de turismo sénior, especificamente dirigido a pessoas, com mais de sessenta anos, residentes nos Açores. O Programa, que contempla 1000 viagens a realizar entre 1 de Setembro e 31 de Maio, possui, de facto, condições de oferta/custo excepcionais. Por apenas 25 Euros, os utentes deste programa usufruirão de um pacote que inclui viagens, transferes, alojamento, animação cultural e visitas a museus e locais de interesse turístico (pelo espaço de uma semana).
Trata-se, sem dúvida, de uma boa iniciativa que terá, certamente, uma grande adesão. A questão que o PPM-A levanta é a exclusão da ilha do Corvo da lista de destinos potenciais.
Os responsáveis políticos locais – entre os quais nos incluímos como grande força autárquica local – possuem, como um dos seus principais eixos de acção política, o combate à ostracização da ilha do Corvo enquanto destino turístico.
As péssimas acessibilidades que possuímos – apenas três ligações semanais numa aeronave de pequena capacidade e a ausência de ligações marítimas de passageiros – colocam-nos numa situação de grande desigualdade no cenário regional.
Neste sentido, a exclusão da ilha do Corvo deste programa é um acto discriminatório completamente incompreensível. Ainda mais, quando se sabe que os conceitos associados a este programa são: a inclusão territorial, a acessibilidade e a não discriminação.
Este programa é a antítese de tudo o que pretende ser. Exclui, discrimina e em nada contribui para melhorar a acessibilidade. Visto da ilha do Corvo, o melhor nome para este programa é “Nunca é tarde para continuar a discriminar a ilha do Corvo”.
O Governo Regional coloca-nos, assim, numa posição completamente insustentável. Não aumenta o número de voos para a ilha porque diz que não temos tráfego que o justifique e não nos deixa aumentar o número de passageiros potenciais para não ter de aumentar o número de voos.
O PPM-A não compreende e não aceita esta discriminação que prejudica gravemente a ilha do Corvo ao negar-lhe todo o conjunto de receitas – refeições, dormidas, artesanato e todo o conjunto de serviços e produtos que os turistas adquirem ao longo de uma semana de estadia – que o programa irá, certamente, proporcionar às ilhas que dele beneficiam.
Do ponto de vista prático, vamos tomar as seguintes medidas:
1) Agendar este assunto para a próxima reunião da Assembleia Municipal do Corvo, de forma a propor o fim desta discriminação;
2) Exigir, ao Governo Regional, a alteração imediata do protocolo do programa para que o mesmo passe a incluir a ilha do Corvo;
3) Estudar todas as possibilidades de combater esta discriminação, agendando, para o efeito, reuniões com todas as instituições e serviços da ilha, de forma a coordenar as melhores formas de luta.