segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

PPM quer um museu no Corvo

"O deputado do PPM apresentou, no parlamento regional, um projecto de resolução que visa a construção de um museu na ilha do Corvo. Segundo Paulo Estêvão, o Corvo é a única ilha açoriana não tem um museu, um espaço vocacionado para a conservação, a longo prazo, de materiais de valor patrimonial elevado. E portanto, sustenta, “34 anos depois da primeira iniciativa legislativa, a população e a cultura do Corvo continuam a aguardar a construção do museu e o resgate do seu património material ancestral”. Para o deputado, “o que está a suceder à ilha do Corvo (...) é um autêntico genocídio cultural”.
Açoriano Oriental

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Carlos César reconhece o trabalho desenvolvido pelo PPM

O PPM ao Serviço da Cultura Portuguesa

O Teatro de São Carlos, em Lisboa, tem um "espólio riquíssimo, que não está tratado" e que justificaria a criação de um espaço museológico. A recomendação para a criação de um museu do Teatro de São Carlos, apresentada pelo Partido Popular Monárquico (PPM), foi já aprovada por unanimidade pela Assembleia Municipal de Lisboa.

"O São Carlos é um teatro do século XVIII e não está no circuito de teatros do século XVIII na Europa", lamenta a investigadora Aline Gallash-Hall, que integra o grupo municipal do PPM e conhece bem a história deste espaço. Inaugurado em 1793, o São Carlos sofreu algumas remodelações nos anos de 1940 que diminuíram a qualidade acústica. Porém, explica Aline Hall, "ainda mantém as roldanas originais, muita maquinaria de cena original, barroca, e há muita coisa espalhada por todo o teatro, desde guarda-roupa a cenários de Luigi Manini [pintor e cenógrafo italiano que foi o autor dos palácios da Regaleira e do Buçaco]".

No texto que apresentou à assembleia municipal, o PPM afirma que muito deste material está armazenado em condições "que põem em risco esse espólio fundamental". E propõe que a Câmara Municipal de Lisboa inicie conversações com o Ministério da Cultura para a criação de um museu, para evitar "a degradação e a total destruição dessa herança patrimonial e cultural", e, ao mesmo tempo, "rentabilizar" o conhecimento e a experiência dos trabalhadores da câmara, envolvendo-os neste projecto.

Fonte do São Carlos confirmou ao PÚBLICO a existência deste espólio, nomeadamente dos cenários da autoria de Manini, e disse que foi recentemente criado um "núcleo histórico" com funcionários do teatro para tratar e organizar este acervo.

O texto do PPM sublinha o que considera ser a originalidade do São Carlos afirmando que o facto de manter "quase toda a estrutura original" faz dele "um caso pouco frequente a nível mundial". Além disso, lê-se ainda no texto, "as suas semelhanças no interior ao Teatro S. Carlos de Nápoles e, no seu exterior, ao La Scala, de Milão, fazem dele um exemplar único no mundo".

Construído em apenas seis meses, segundo um estilo neoclássico, pelo arquitecto José da Costa e Silva, o São Carlos foi inaugurado a 30 de Julho de 1793 pela rainha D. Maria I, para substituir a Ópera do Tejo, destruída pelo terramoto de 1755.
Jornal Público

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Tutela abre apenas 30 vagas para o concurso de pessoal docente

"A secretaria regional da Educação e Formação fixou em 30 as vagas para este ano do concurso interno e externo de docentes.
Os sindicatos representativos dos professores consideram que o número de vagas disponibilizadas é insuficiente tendo em conta as necessidades de docentes nas escolas da Região, que estimam em cerca de quatro centenas.
Para o dirigente do Sindicato dos Professores dos Açores, Fernando Vicente, para além do reduzido número de vagas a concurso a situação é agravada pela extinção de 92 lugares de docentes.
Sofia Ribeiro, do Sindicato Democrático dos Professores, considera que o número de vagas disponibilizadas pela tutela é inferior ao esperado e prende solicitar esclarecimentos sobre o assunto ao Governo Regional.
Nos concursos realizados em anos anteriores foram disponibilizadas cerca de uma centena de vagas ou, seja, mais de três vezes das que as previstas para este ano.
A secretária regional da Educação e Formação, Cláudia Cardoso, disse ontem ao DI que as vagas para o concurso deste ano "são as necessárias tendo em conta os condicionalismos".
Cláudia Cardoso referiu que no caso do continente e Madeira não serão realizados os concursos previstos para este ano para a admissão de professores.
"Temos que ter em conta as vagas extintas referem-se todas apenas a docentes do primeiro ciclo", afirmou.
Segundo Cláudia Cardoso, "os sindicatos têm uma visão megalómana no que se refere à abertura de vagas nas escolas e não tendo em conta que o número de alunos está a diminuir e que a conjuntura que atravessamos não é a melhor devido à crise".
Entretanto o deputado do PPM no parlamento açoriano, Paulo Estêvão, considera que a existência de apenas trinta vagas "é uma inaceitável forma de esvaziar os efeitos práticos dos concursos".
O parlamentar do PPM adianta que só entre janeiro e março de 2010 foram entregues 108 pedidos para aposentação de professores, o que quer dizer que a admissão de novos docentes representaria um encargo menor para a Região porque os aposentados estão no topo da carreira e os mais novos no início com vencimentos mais baixos.
"Importa salientar que o argumento da necessidade de diminuição da despesa no setor não pode ser aduzido com seriedade", acrescenta Paulo Estêvão.
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Diário Insular