quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Jornal O Breves: "PPM exige intervenção na Escola do Corvo"


"O Partido Popular Monárquico (PPM) anunciou que vai agendar uma "sessão de perguntas" ao Governo dos Açores sobre o sistema educativo regional, que terá lugar no plenário deste mês do parlamento açoriano.
Segundo o presidente do PPM e deputado no parlamento dos Açores, Paulo Estêvão, o objetivo é confrontar o secretário regional da Educação, Avelino Menezes, com o problema da falta de salas de aula na escola da ilha do Corvo e com outros assuntos relacionados com o setor.
Em relação à escola do Corvo (ilha pela qual Paulo Estêvão foi eleito para o parlamento dos Açores), o dirigente monárquico insiste na necessidade de serem construídas mais salas de aula, sublinhando que os 47 alunos estão divididos por 11 turmas mas existem apenas seis salas, obrigando à utilização, de forma "permanente", da biblioteca e laboratórios para esse fim.
O caso irá agravar-se no próximo ano letivo com a lecionação, pela primeira vez, do 12.º ano no Corvo, sublinha Paulo Estêvão, acrescentando que as salas que existem são muito pequenas, já que as turmas nesta ilha, onde residem 400 pessoas, têm sempre poucos alunos, não permitindo a divisão dos espaços atuais.
Paulo Estêvão anunciou hoje a sessão de perguntas sobre educação ao Governo dos Açores, que disse não poder ser rejeitada, ao abrigo do Regimento do parlamento açoriano, depois de na terça-feira o secretário regional da Educação ter recusado a possibilidade de ampliação da escola do Corvo, alegando ser necessário “ter muito respeito pelos contribuintes”.
Avelino Meneses disse que, neste momento, há apenas dois alunos no 11.º ano no Corvo e que no próximo ano letivo “haverá, certamente, muitas soluções a encontrar para albergar dois, um ou nenhum estudante” no 12.º ano.
Paulo Estêvão lamenta a forma "ofensiva" para os estudantes do Corvo que Avelino Menezes usou para se pronunciar sobre esta questão."
Lusa/OBreves

Açoriano Oriental: "Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores volta a recusar proposta do PPM para referendo à República"

"O parlamento açoriano voltou a recusar a admissão de uma proposta do PPM para que a Assembleia da República promova “as alterações necessárias ao sistema político” para “permitir o direto e livre sufrágio do povo português em relação à questão da natureza republicana ou monárquica do Estado”.
A recusa foi divulgada pelo partido, em comunicado.
Em julho, a Mesa da Assembleia Legislativa dos Açores já tinha recusado, por a considerar inconstitucional, uma proposta semelhante dos monárquicos, que então pediam as “alterações constitucionais” necessárias para permitir a realização de um referendo ao regime. O PPM, que tem um deputado no parlamento açoriano, voltou a apresentar nova iniciativa na sequência do discurso do Presidente da República no 5 de Outubro, quando pediu uma reflexão sobre o sistema político, o que originou críticas da parte dos monárquicos, que dizem que este é um debate limitado, porque exclui a questão do regime.
Entretanto, o Partido Popular Monárquico (PPM) anunciou que vai agendar uma “sessão de perguntas” ao Governo dos Açores sobre o sistema educativo regional, que terá lugar no plenário deste mês do parlamento açoriano. Segundo o presidente do PPM e deputado no parlamento dos Açores, Paulo Estêvão, o objetivo é confrontar o secretário regional da Educação, Avelino Menezes, com o problema da falta de salas de aula na escola da ilha do Corvo e com outros assuntos relacionados com o setor.
Em relação à escola do Corvo (ilha pela qual Paulo Estêvão foi eleito para o parlamento dos Açores), o dirigente monárquico insiste na necessidade de serem construídas mais salas de aula, sublinhando que os 47 alunos estão divididos por 11 turmas mas existem apenas seis salas, obrigando à utilização, de forma “permanente”, da biblioteca e laboratórios para esse fim."
In Açoriano Oriental