sexta-feira, 2 de maio de 2014

Jornal Açoriano Oriental: "PPM exige ao Governo dos Açores recuperação do Centro de Resíduos do Corvo"

"O PPM exigiu quinta-feira o "início imediato" da execução dos trabalhos de recuperação do Centro de Processamento de Resíduos do Corvo, responsabilizando o Governo Regional pela situação de "completo abandono".
 
Em conferência de imprensa realizada em Ponta Delegada, o deputado do PPM Paulo Estêvão disse que o Governo dos Açores “tem de explicar a sua inoperância nesta matéria e por que razão não protegeu” aquele investimento.
Devido a estragos causados pelo mau tempo, o Centro de Processamento de Resíduos da ilha do Corvo “encontra-se em estado de degradação” há cerca de um ano, referiu, tendo exibido aos jornalistas fotos da infraestrutura e do espaço envolvente, obtidas na quarta-feira.
Para a representação do PPM na Assembleia Legislativa Regional, “este é um caso particularmente chocante de desperdício e de laxismo” na Região Autónoma dos Açores.
“Perdeu-se, pura e simplesmente, um investimento de 700 mil euros em resultado da incapacidade do Governo Regional em agir no sentido de reparar e proteger, em tempo útil, o património público”, segundo uma nota do PPM divulgada na conferência de imprensa.
Paulo Estêvão recordou que, após idêntica denúncia dos monárquicos, em outubro passado, o Governo revelou que a Direção Regional do Ambiente “já tinha adjudicado o projeto de substituição da cobertura de Resíduos do Corvo” a uma empresa.
O projeto “seria entregue na semana seguinte, ‘seguindo-se a execução dos trabalhos por forma a não prejudicar a ilha do Corvo’”, adiantou o deputado, citando o comunicado divulgado na altura pelo executivo regional.
“Ora, quase seis meses depois, a verdade é que não foi realizada qualquer obra de recuperação do centro de resíduos e da zona envolvente. Pelo contrário. O que é hoje observável é uma maior degradação da infraestrutura, assim como de todo o equipamento que albergava no seu interior”, enfatiza.
O PPM salienta ainda que a ilha do Corvo “está classificada como Reserva da Biosfera da UNESCO” e que, “nesse sentido, a atual situação de degradação da infraestrutura e da área envolvente é inaceitável e afeta os parâmetros ambientais a que a ilha está obrigada”."
In Açoriano Oriental