O regime socialista açoriano que nos governa é tão autocrático e, na cúpula dirigente, tão inamovível e senil, que muitos já esqueceram a profissão que tiveram antes de serem os eternos representantes do Povo.
Uma eternidade que substituiu a outra que foi derrubada no dia 25 de Abril de 1974. Enfim, mudam-se os tempos, mas não muda a velha vontade de alguns de transformar os cargos políticos numa profissão imperecível.
Vem isto a propósito da profissão do Presidente do Governo Regional. Mais uma vez, algo que é recorrente em quase todos os actos eleitorais, o Presidente do Governo Regional não se lembrou da sua profissão.
Nesse sentido, uma vez que a mesma não constava do processo entregue inicialmente, o Tribunal de Ponta Delgada notificou o Partido Socialista para que “o candidato Carlos César indicasse, na declaração de aceitação de candidatura, a sua profissão”.
Não sei como resolveu o Carlos César este dilema, uma vez que não lhe conheço, na idade adulta, outra ocupação para além das nobres e sacrificadas lides políticas.
Acho, no entanto, que todos devemos ficar comovidos por esta abnegada entrega ao serviço público. O sacrifício foi tanto, e tão prolongado no tempo, que até a memória da profissão anterior acabou por perecer no sacrificado altar das virtudes laicas e republicanas.
Uma eternidade que substituiu a outra que foi derrubada no dia 25 de Abril de 1974. Enfim, mudam-se os tempos, mas não muda a velha vontade de alguns de transformar os cargos políticos numa profissão imperecível.
Vem isto a propósito da profissão do Presidente do Governo Regional. Mais uma vez, algo que é recorrente em quase todos os actos eleitorais, o Presidente do Governo Regional não se lembrou da sua profissão.
Nesse sentido, uma vez que a mesma não constava do processo entregue inicialmente, o Tribunal de Ponta Delgada notificou o Partido Socialista para que “o candidato Carlos César indicasse, na declaração de aceitação de candidatura, a sua profissão”.
Não sei como resolveu o Carlos César este dilema, uma vez que não lhe conheço, na idade adulta, outra ocupação para além das nobres e sacrificadas lides políticas.
Acho, no entanto, que todos devemos ficar comovidos por esta abnegada entrega ao serviço público. O sacrifício foi tanto, e tão prolongado no tempo, que até a memória da profissão anterior acabou por perecer no sacrificado altar das virtudes laicas e republicanas.