sábado, 28 de março de 2009

Para o Caviar, com amizade


“Mas não podemos acreditar nem ouvir a esquerda ruidosa e populista que temos nos Açores. Uma Esquerda do faz-de-conta e do contra. Nada está bem. Está sempre tudo errado. Nunca existe a responsabilidade de propor medidas consequentes e eficazes, nem de subscrever ou concordar com medidas implementadas pela esquerda moderada, quando estas são positivas.

Uma esquerda adepta do oportunismo político que se limita a tentar capitalizar descontentamentos sectoriais.

Além desta postura pouco séria, nada fazem e em nada contribuem para a melhoria efectiva da qualidade de vida dos Açorianos. Como pequeno exemplo, todos puderam assistir ao silêncio ensurdecedor desta esquerda na discussão na especialidade do Estatuto da Carreira Docente na Assembleia Legislativa dos Açores. Nada disseram e nada propuseram durante o longo debate sobre este tema e abstiveram-se em todas as votações, tratando-se de uma bárbara traição aos professores que, a dada altura, até acreditavam neles.”

in “A esquerda do faz-de-conta”, Berto Messias, Açoriano Oriental

Deixo a honra da primeira demão para o Caviar. Não abdico de aprofundar – em segundas núpcias – a questão de quem foi o verdadeiro carrasco que executou a “bárbara traição aos professores”.