O facto do Gonçalo da Câmara Pereira reivindicar a sua ascendência açoriana tem sido muito glosado. Não existe entrevista em que esta questão não me seja colocada.
De facto, não vejo razão para tanto alarido. A família do Gonçalo foi, sem qualquer espécie de dúvidas, uma das primeiras a chegar, ainda no século XV, a São Miguel.
Nas reuniões do Directório Nacional do Partido, o Gonçalo da Câmara Pereira descreveu-me, várias vezes, a história familiar que o liga aos Açores, nomeadamente aos Condes da Ribeira Grande, de que é descendente.
O Gonçalo da Câmara Pereira sempre foi um aliado dos interesses do PPM-Açores. Aliás, é dele a proposta - aceite pelo Partido - dos militantes açorianos poderem votar através do sistema de teleconferência nos Congressos do Partido Popular Monárquico, caso não lhes seja possível deslocaram-se à sede do Congresso Nacional.
Sendo um fundador do Partido (1975), um Vice-Presidente do Directório Nacional, um descendente de ilustres micaelenses – a pertença à diáspora não pode estar dependente do arbítrio subjectivo dos velhos e exclusivos purificadores da raça – e um comprovado amigo dos Açores, decidi convidá-lo para o enorme desafio de ser candidato no principal círculo eleitoral da Região.
Não tínhamos ninguém em São Miguel, com carisma ou visibilidade mediática, para rentabilizar, para o partido, a melhor conjuntura eleitoral de sempre.
Assumo, totalmente, a responsabilidade desta decisão. Tenho a certeza que, no dia 19 de Outubro, poderei glosar certas afirmações de algumas carpideiras da nossa blogosfera.
O que fica mal aos outros fica muito bem ao nosso grande líder. Ficámos a saber que o Carlos César tem um bisavô em quase todas as ilhas dos Açores. Afinal, parece que os republicanos, socialistas e laicos também têm “bisavôs”.
De facto, não vejo razão para tanto alarido. A família do Gonçalo foi, sem qualquer espécie de dúvidas, uma das primeiras a chegar, ainda no século XV, a São Miguel.
Nas reuniões do Directório Nacional do Partido, o Gonçalo da Câmara Pereira descreveu-me, várias vezes, a história familiar que o liga aos Açores, nomeadamente aos Condes da Ribeira Grande, de que é descendente.
O Gonçalo da Câmara Pereira sempre foi um aliado dos interesses do PPM-Açores. Aliás, é dele a proposta - aceite pelo Partido - dos militantes açorianos poderem votar através do sistema de teleconferência nos Congressos do Partido Popular Monárquico, caso não lhes seja possível deslocaram-se à sede do Congresso Nacional.
Sendo um fundador do Partido (1975), um Vice-Presidente do Directório Nacional, um descendente de ilustres micaelenses – a pertença à diáspora não pode estar dependente do arbítrio subjectivo dos velhos e exclusivos purificadores da raça – e um comprovado amigo dos Açores, decidi convidá-lo para o enorme desafio de ser candidato no principal círculo eleitoral da Região.
Não tínhamos ninguém em São Miguel, com carisma ou visibilidade mediática, para rentabilizar, para o partido, a melhor conjuntura eleitoral de sempre.
Assumo, totalmente, a responsabilidade desta decisão. Tenho a certeza que, no dia 19 de Outubro, poderei glosar certas afirmações de algumas carpideiras da nossa blogosfera.
O que fica mal aos outros fica muito bem ao nosso grande líder. Ficámos a saber que o Carlos César tem um bisavô em quase todas as ilhas dos Açores. Afinal, parece que os republicanos, socialistas e laicos também têm “bisavôs”.