Nunca tenho pressa em fazer a análise dos resultados eleitorais. Muitos agarram-se a modelos estatísticos infalíveis (que só o são após o fim do jogo), enquanto outros olham espantados e algo envergonhados para a dimensão do erro do seu prognóstico.
Eu, como todos os outros, também falhei algo nas minhas previsões. Fui surpreendido pela enorme capacidade de resistência do PSD. No final, a nau laranja resistiu bem ao comando de um timoneiro náufrago de tantas derrotas.
Confesso, também, que o edifício político do cesarismo socialista me pareceu mais sólido e imponente. Afinal, estas eleições revelaram que o regime já está em decomposição.
O Carlos César, como sempre, não se deixou surpreender. Os astronómicos quase 2 milhões de euros investidos pelo PS na campanha tinham, afinal, muita lógica. Destinavam-se a segurar uma maioria absoluta que não era assim “tão absolutíssima”.
Quanto ao resto, sem novidades de maior. A CDU, o BE, o PPM e o CDS também estarão no Parlamento. Neste âmbito, apenas duas notas. Como bem demonstrou o Renato Moura, este CDS-PP teve muito menos votos que o de 2000 (as fragilidades em São Miguel e na Terceira são evidentes). No entanto, ao contrário de 2000, a roda da fortuna foi-lhe, desta vez, muito favorável nas Flores e em São Jorge.
Em relação ao PPM, sucedeu o previsível. Ganhámos onde tínhamos e podíamos ganhar. A concorrência muito forte do CDS – com um bom candidato – fez-nos alterar todos os planos da campanha regional.
Entrincheiramo-nos no Corvo – não fiz uma única intervenção fora da ilha, centrei as intervenções em temáticas quase exclusivamente locais e abdiquei da presença no debate televisivo – e abandonámos qualquer veleidade de fazer uma campanha de âmbito regional.
O resultado colateral desta estratégia foi a grande “tareia” que recebemos em quase toda a Região. Ganhámos o essencial, mas eu sei que os nossos adversários políticos não deixarão de fazer notar a “escassez” de votos que eu represento na Assembleia Regional.
Eu, como todos os outros, também falhei algo nas minhas previsões. Fui surpreendido pela enorme capacidade de resistência do PSD. No final, a nau laranja resistiu bem ao comando de um timoneiro náufrago de tantas derrotas.
Confesso, também, que o edifício político do cesarismo socialista me pareceu mais sólido e imponente. Afinal, estas eleições revelaram que o regime já está em decomposição.
O Carlos César, como sempre, não se deixou surpreender. Os astronómicos quase 2 milhões de euros investidos pelo PS na campanha tinham, afinal, muita lógica. Destinavam-se a segurar uma maioria absoluta que não era assim “tão absolutíssima”.
Quanto ao resto, sem novidades de maior. A CDU, o BE, o PPM e o CDS também estarão no Parlamento. Neste âmbito, apenas duas notas. Como bem demonstrou o Renato Moura, este CDS-PP teve muito menos votos que o de 2000 (as fragilidades em São Miguel e na Terceira são evidentes). No entanto, ao contrário de 2000, a roda da fortuna foi-lhe, desta vez, muito favorável nas Flores e em São Jorge.
Em relação ao PPM, sucedeu o previsível. Ganhámos onde tínhamos e podíamos ganhar. A concorrência muito forte do CDS – com um bom candidato – fez-nos alterar todos os planos da campanha regional.
Entrincheiramo-nos no Corvo – não fiz uma única intervenção fora da ilha, centrei as intervenções em temáticas quase exclusivamente locais e abdiquei da presença no debate televisivo – e abandonámos qualquer veleidade de fazer uma campanha de âmbito regional.
O resultado colateral desta estratégia foi a grande “tareia” que recebemos em quase toda a Região. Ganhámos o essencial, mas eu sei que os nossos adversários políticos não deixarão de fazer notar a “escassez” de votos que eu represento na Assembleia Regional.
Temos grande urgência em crescer. Teremos, em 2009, três novas oportunidades.