Fiat Lux
Desiludiu-me profundamente o seu comentário em que considera que “apesar da dureza do comentário de XXX também acho exagerado ver ali alguma ameaça quer a si quer à sua família”, quando o que este afirmou, no contexto da análise do debate em que participou a Deolinda Estêvão, foi o seguinte: “Eu pensava que esta raça de gente, tinha sido corrida à bomba e à batatada há uns anos.”
Este comentário possui, claramente, uma natureza xenófoba e apela explicitamente à violência. Ao publicar este lixo xenófobo, o senhor torna-se conivente com este tipo de afirmações. Como certamente saberá, quem foi corrido à batatada e à bomba no período pós-revolucionário foram os comunistas ou os simples suspeitos de o serem. Os outros – mesmo os continentais que estavam ligados ao antigo regime – mantiveram-se nas posições que ocupavam.
Não posso é deixar de condenar veementemente os cobardes que a coberto do anonimato glorificam a lei da bomba e da batatada. Na essência, não são diferentes dos militantes e simpatizantes da ETA que defendem e desculpabilizam o tiro na nuca contra os não bascos.
Quanto à análise do debate, nada tenho a dizer. Cada um tira as suas ilações e faz as críticas que bem entender: é assim a democracia.
Desiludiu-me profundamente o seu comentário em que considera que “apesar da dureza do comentário de XXX também acho exagerado ver ali alguma ameaça quer a si quer à sua família”, quando o que este afirmou, no contexto da análise do debate em que participou a Deolinda Estêvão, foi o seguinte: “Eu pensava que esta raça de gente, tinha sido corrida à bomba e à batatada há uns anos.”
Este comentário possui, claramente, uma natureza xenófoba e apela explicitamente à violência. Ao publicar este lixo xenófobo, o senhor torna-se conivente com este tipo de afirmações. Como certamente saberá, quem foi corrido à batatada e à bomba no período pós-revolucionário foram os comunistas ou os simples suspeitos de o serem. Os outros – mesmo os continentais que estavam ligados ao antigo regime – mantiveram-se nas posições que ocupavam.
Não posso é deixar de condenar veementemente os cobardes que a coberto do anonimato glorificam a lei da bomba e da batatada. Na essência, não são diferentes dos militantes e simpatizantes da ETA que defendem e desculpabilizam o tiro na nuca contra os não bascos.
Quanto à análise do debate, nada tenho a dizer. Cada um tira as suas ilações e faz as críticas que bem entender: é assim a democracia.