Hoje, no jornal El Pais, li um artigo preocupante sobre a legitimação e crescimento do fascismo italiano. Sobre a forma como os outros, em razão do seu nascimento, etnia, ideologia ou opção sexual são perseguidos.
Toda a minha vida combati todos os tipos de segregação. Se existe coisa que me põe fora de mim é o racismo, o preconceito ou até a forma como os indivíduos são socialmente enxovalhados em razão da sua opção sexual. Por isso não posso aceitar que alguém publique textos de cobardes que glorificam a violência contra outros portugueses – os continentais – que não são “filhos da terra”.
Somos todos portugueses, independentemente do local de nascimento e da cor da pele, e temos os nossos direitos e deveres de cidadania intactos em todas as parcelas deste país. Estou empenhado em viver livremente no meu país e não tolerarei qualquer forma de preconceito pelo facto de ser um continental que escolheu os Açores para viver e morrer, se Deus quiser.
Adoro esta terra e este Povo e sinto-me açoriano. Mais um, entre iguais. Aliás, nunca senti qualquer espécie de discriminação – vivo nos Açores há 14 anos – a não ser agora nesse comentário que problematiza a real eficácia das bombas e da batatada. Neste momento, pondero entre dois valores que me são caros: a liberdade de expressão e o dever de levar à justiça quem glorifica e exalta a violência gratuita contra os outros.
Toda a minha vida combati todos os tipos de segregação. Se existe coisa que me põe fora de mim é o racismo, o preconceito ou até a forma como os indivíduos são socialmente enxovalhados em razão da sua opção sexual. Por isso não posso aceitar que alguém publique textos de cobardes que glorificam a violência contra outros portugueses – os continentais – que não são “filhos da terra”.
Somos todos portugueses, independentemente do local de nascimento e da cor da pele, e temos os nossos direitos e deveres de cidadania intactos em todas as parcelas deste país. Estou empenhado em viver livremente no meu país e não tolerarei qualquer forma de preconceito pelo facto de ser um continental que escolheu os Açores para viver e morrer, se Deus quiser.
Adoro esta terra e este Povo e sinto-me açoriano. Mais um, entre iguais. Aliás, nunca senti qualquer espécie de discriminação – vivo nos Açores há 14 anos – a não ser agora nesse comentário que problematiza a real eficácia das bombas e da batatada. Neste momento, pondero entre dois valores que me são caros: a liberdade de expressão e o dever de levar à justiça quem glorifica e exalta a violência gratuita contra os outros.