Terminou, finalmente, este ciclo eleitoral! Desde o início que tinha a plena consciência que não estávamos preparados para enfrentar as três eleições que marcaram este ciclo eleitoral. As primeiras duas eleições – europeias e legislativas – tinham, marcadamente, uma projecção nacional. Ora, a nossa debilidade nacional não nos dava qualquer visibilidade mediática no contesto nacional. Isto para não falar da ausência de meios minimamente adequados. Por outro lado, a impossibilidade real de eleger, em qualquer das eleições, tornou o voto no PPM num exercício de pura militância.
Ainda assim, não tinha outra alternativa senão candidatar-me para – sobretudo – tentar segurar o estatuto do PPM como segunda força política na ilha Corvo. Esse objectivo tinha de ser conseguido sem massacrar o eleitorado corvino, evitando bater-lhe sistematicamente à porta. Foram feitas duas campanhas pouco intensas que, apesar de tudo, seguraram a nossa posição.
No que diz respeito às eleições autárquicas, o cenário era igualmente sombrio para a oposição. Ninguém estava, na ilha do Corvo, em condições de enfrentar a candidatura do Sr. Manuel Rita e do conjunto de apoios de que esta desfrutava. Não se trata de somar os votos dos partidos. Na verdade, o núcleo duro do PS é de cerca de 90 votos na ilha do Corvo, sendo que sozinho supera os do PPM, PSD e CDS/PP somados. A partir daí, os restantes votos são flutuantes e dependem, sobretudo, dos votos “contra alguém”. No caso em apreço, contra mim e os restantes líderes dos partidos de direita.
Sendo o Sr. Manuel Rita um candidato muito forte, contando com o apoio do PS local, da Câmara Municipal, do Governo Regional e logrando federar todos os interesses de quem nos queria ver derrotados, mesmo os oriundos da nossa área política, o que nos passou por cima acabou por ser um autêntico rolo compressor.
Perante este cenário, previsível e imutável desde o início, o que poderíamos nós fazer? A única opção inteligente era barricar-nos e conquistar as colinas possíveis, pensando no futuro. O PPM ficou frente-a-frente com o PS na Assembleia Municipal (4 para 11) e ajudámos a eleger ainda uma vereadora para o PSD, falhando o segundo vereador por apenas 2 votos (4-1). Em termos políticos, o PPM conta agora com um deputado regional, 4 deputados municipais e partilhamos com o PSD a eleição do único vereador da oposição. Tudo o resto são eleitos do PS. Do ponto de vista “geopolítico” a nossa posição está mais valorizada que anteriormente.
Seja como for, a obsessão do PS é riscar o PPM do mapa parlamentar. Isso significa esmagar-nos na ilha do Corvo. Quais são, então, as opções do PS para 2012? Podem tentar duplicar a nossa votação, algo que lograram nos dois últimos actos eleitorais, ou então incrementar a votação noutro partido, como fizeram em 2008. Para atingir esse desiderato utilizarão todos os meios disponíveis e contarão com o apoio de um executivo camarário muito mais forte e experiente. A nossa estratégia também já está idealizada, mas, como é óbvio, não a vou revelar.
Falta dizer que o despotismo que nos governa obteve, no último Domingo, mais uma vitória eleitoral. Faço oposição ao PS/Açores há treze longos anos e sinto-me preparado para a continuar a fazer o resto da vida que Deus ainda me reservar. No Parlamento, ou fora dele, a minha voz nunca baixará a guarda na luta contra a tirania socialista. Um regime que aprofundou, ao longo do seu mandato, a desigualdade entre as pessoas e que utiliza o medo e a coacção como instrumentos para se perpetuar no poder.
É nestas alturas que Winston Churchill é uma inspiração: “Defenderemos a nossa ilha qualquer que seja o sacrifício, combateremos nas praias, combateremos nos campos e nas ruas, combateremos nas montanhas e nas colinas: nunca nos renderemos.”
Ainda assim, não tinha outra alternativa senão candidatar-me para – sobretudo – tentar segurar o estatuto do PPM como segunda força política na ilha Corvo. Esse objectivo tinha de ser conseguido sem massacrar o eleitorado corvino, evitando bater-lhe sistematicamente à porta. Foram feitas duas campanhas pouco intensas que, apesar de tudo, seguraram a nossa posição.
No que diz respeito às eleições autárquicas, o cenário era igualmente sombrio para a oposição. Ninguém estava, na ilha do Corvo, em condições de enfrentar a candidatura do Sr. Manuel Rita e do conjunto de apoios de que esta desfrutava. Não se trata de somar os votos dos partidos. Na verdade, o núcleo duro do PS é de cerca de 90 votos na ilha do Corvo, sendo que sozinho supera os do PPM, PSD e CDS/PP somados. A partir daí, os restantes votos são flutuantes e dependem, sobretudo, dos votos “contra alguém”. No caso em apreço, contra mim e os restantes líderes dos partidos de direita.
Sendo o Sr. Manuel Rita um candidato muito forte, contando com o apoio do PS local, da Câmara Municipal, do Governo Regional e logrando federar todos os interesses de quem nos queria ver derrotados, mesmo os oriundos da nossa área política, o que nos passou por cima acabou por ser um autêntico rolo compressor.
Perante este cenário, previsível e imutável desde o início, o que poderíamos nós fazer? A única opção inteligente era barricar-nos e conquistar as colinas possíveis, pensando no futuro. O PPM ficou frente-a-frente com o PS na Assembleia Municipal (4 para 11) e ajudámos a eleger ainda uma vereadora para o PSD, falhando o segundo vereador por apenas 2 votos (4-1). Em termos políticos, o PPM conta agora com um deputado regional, 4 deputados municipais e partilhamos com o PSD a eleição do único vereador da oposição. Tudo o resto são eleitos do PS. Do ponto de vista “geopolítico” a nossa posição está mais valorizada que anteriormente.
Seja como for, a obsessão do PS é riscar o PPM do mapa parlamentar. Isso significa esmagar-nos na ilha do Corvo. Quais são, então, as opções do PS para 2012? Podem tentar duplicar a nossa votação, algo que lograram nos dois últimos actos eleitorais, ou então incrementar a votação noutro partido, como fizeram em 2008. Para atingir esse desiderato utilizarão todos os meios disponíveis e contarão com o apoio de um executivo camarário muito mais forte e experiente. A nossa estratégia também já está idealizada, mas, como é óbvio, não a vou revelar.
Falta dizer que o despotismo que nos governa obteve, no último Domingo, mais uma vitória eleitoral. Faço oposição ao PS/Açores há treze longos anos e sinto-me preparado para a continuar a fazer o resto da vida que Deus ainda me reservar. No Parlamento, ou fora dele, a minha voz nunca baixará a guarda na luta contra a tirania socialista. Um regime que aprofundou, ao longo do seu mandato, a desigualdade entre as pessoas e que utiliza o medo e a coacção como instrumentos para se perpetuar no poder.
É nestas alturas que Winston Churchill é uma inspiração: “Defenderemos a nossa ilha qualquer que seja o sacrifício, combateremos nas praias, combateremos nos campos e nas ruas, combateremos nas montanhas e nas colinas: nunca nos renderemos.”