A política regional é um tédio. Vejam-se as notícias veiculadas, nos últimos dias, pela imprensa. No início da semana passada os jornais titulavam, em grandes parangonas, uma notícia datada do ano 2000: “Carlos César jura que este será o seu último mandato”.
Sinceramente, não vejo onde possa estar a notícia associada a mais esta proclamação. Depois de mentir duas vezes sobre este assunto, o que o César diz, ou deixa de dizer, sobre este tema é irrelevante e não possui qualquer espécie de credibilidade.
A seguir veio o Costa Neves com a historieta do Estatuto. Segundo ele, os malvados dos socialistas forçaram o Presidente da República a opor-se ao Estatuto para “ganharem uma guerra com Belém”.
Ora o "argumento" desta fantochada é um insulto à nossa inteligência. Em primeiro lugar, este é o Estatuto dos socialistas. Pelo menos é assim que grande parte da opinião pública o vê, na medida em que os socialistas souberam meter, neste assunto, os social-democratas no fundo do bolso roto.
O Carlos César ainda teve tempo para ensaiar o número de pai da pátria com as tais exigências estatutárias que associou à recandidatura. Enfim, outra palhaçada.
Apesar de tudo, o comum dos mortais, categoria de que não parece fazer parte o inefável Costa Neves, compreenderá que interessava politicamente ao Carlos César aparecer, qual novo Neville Chamberlain, com o Estatuto na mão.
Em segundo lugar, o Costa Neves quer convencer-nos que em Belém habita um homem que precisa de ser provocado e irritado para vetar qualquer proposta de maior autonomia para as regiões autónomas. Neste assunto, tenho poucas dúvidas disso, o velho Aníbal já nasceu irritado.
Para meter a cerejinha no bolo desta história quem resolveu aparecer? O André Bradford, pois claro! O guião já era de quinta categoria, mas alguém decidiu que ainda não era suficientemente mau.
O nosso homem não se fez de rogado e entrou a matar com uma colecção de insultos à líder do PSD que fariam corar o mesmíssimo Hugo Chávez. Mais valia à pobre da Ferreira Leite ter ido à festa pimba e etílica do PSD-M no Chão da Lagoa e ouvir a habitual boçalidade do Jardim e do Jaime Ramos.
Não sei o que lhe deu. Ultimamente tudo o que veste sotaina ou saia leva com um discurso mais destemperado do André Bradford. Em Abril atirou-se ao Papa e agora fez o mesmo à Ferreira Leite.
Na política açoriana isto não são modos de gente. Nessa medida, aproveito para deixar o meu mais veemente protesto, e pedido de desculpas, em relação ao vocabulário e ao tom utilizado por esse exaltado.
Sinceramente, não vejo onde possa estar a notícia associada a mais esta proclamação. Depois de mentir duas vezes sobre este assunto, o que o César diz, ou deixa de dizer, sobre este tema é irrelevante e não possui qualquer espécie de credibilidade.
A seguir veio o Costa Neves com a historieta do Estatuto. Segundo ele, os malvados dos socialistas forçaram o Presidente da República a opor-se ao Estatuto para “ganharem uma guerra com Belém”.
Ora o "argumento" desta fantochada é um insulto à nossa inteligência. Em primeiro lugar, este é o Estatuto dos socialistas. Pelo menos é assim que grande parte da opinião pública o vê, na medida em que os socialistas souberam meter, neste assunto, os social-democratas no fundo do bolso roto.
O Carlos César ainda teve tempo para ensaiar o número de pai da pátria com as tais exigências estatutárias que associou à recandidatura. Enfim, outra palhaçada.
Apesar de tudo, o comum dos mortais, categoria de que não parece fazer parte o inefável Costa Neves, compreenderá que interessava politicamente ao Carlos César aparecer, qual novo Neville Chamberlain, com o Estatuto na mão.
Em segundo lugar, o Costa Neves quer convencer-nos que em Belém habita um homem que precisa de ser provocado e irritado para vetar qualquer proposta de maior autonomia para as regiões autónomas. Neste assunto, tenho poucas dúvidas disso, o velho Aníbal já nasceu irritado.
Para meter a cerejinha no bolo desta história quem resolveu aparecer? O André Bradford, pois claro! O guião já era de quinta categoria, mas alguém decidiu que ainda não era suficientemente mau.
O nosso homem não se fez de rogado e entrou a matar com uma colecção de insultos à líder do PSD que fariam corar o mesmíssimo Hugo Chávez. Mais valia à pobre da Ferreira Leite ter ido à festa pimba e etílica do PSD-M no Chão da Lagoa e ouvir a habitual boçalidade do Jardim e do Jaime Ramos.
Não sei o que lhe deu. Ultimamente tudo o que veste sotaina ou saia leva com um discurso mais destemperado do André Bradford. Em Abril atirou-se ao Papa e agora fez o mesmo à Ferreira Leite.
Na política açoriana isto não são modos de gente. Nessa medida, aproveito para deixar o meu mais veemente protesto, e pedido de desculpas, em relação ao vocabulário e ao tom utilizado por esse exaltado.