O desporto é hoje um instrumento fundamental de afirmação e desenvolvimento dos Estados e territórios autónomos. As respectivas selecções desportivas funcionam como elemento unificador dos respectivos povos.
Dada a enorme visibilidade do desporto, nas actuais sociedades mediáticas, as grandes competições desportivas internacionais são também um importante meio de divulgação de Estados e territórios autónomos.
Os contactos competitivos internacionais, realizados ao mais alto nível no caso das selecções, permitem a rápida melhoria dos índices de desempenho e competitividade dos atletas que representam o Estado ou território autónomo.
Talvez tudo isto ajude a explicar o extraordinário aumento de adesões de territórios com autonomia política e administrativa às diferentes federações desportivas internacionais.
O caso da FIFA é, neste particular, paradigmático. A FIFA tem actualmente 208 associações filiadas. O número de associações que representam territórios não independentes ultrapassa já as duas dezenas (Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte, Inglaterra, Ilhas Virgens Britânicas, Montserrat, Bermudas, Palestina, Ilhas Turks e Caicos, Ilhas Caimão, Anguilla, Nova Caledónia, Tahiti, Ilhas Virgens Americanas, Porto Rico, Samoa Americana, Guam, Ilhas Cook, Macau, Hong Kong, Ilhas Faroé, Antilhas Holandesas e Aruba).
Da análise dos territórios autónomos inscritos nas federações desportivas internacionais, resulta evidente que estes são, fundamentalmente, Arquipélagos, dotados de autonomia política.
A Região Autónoma dos Açores possui recursos (área, população, capacidade financeira, número de praticantes, infra-estruturas) que, em muitos casos, superam os existentes nestes territórios. Possuímos um forte espírito comunitário, muita qualidade e grande margem de progressão em várias modalidades.
Os últimos dados estatísticos, referentes a 2006, são reveladores da grande dimensão do fenómeno desportivo na Região.
Existem, nos Açores, 39 modalidades com prática desportiva federada – que somam um total de 20045 atletas – facto que atribui à Região uma taxa absoluta de federados de 8,3%, ou seja mais do dobro da taxa alcançada no território continental.
Em termos de selecções desportivas nacionais, todo este potencial é, em grande parte, desperdiçado, uma vez que os nossos atletas com maior potencial não são – nomeadamente nos escalões de formação – convocados pelas respectivas federações nacionais devido, alegadamente, ao carácter muito elevado das despesas de deslocação associadas aos atletas açorianos.
O modelo competitivo que defendo manterá a integração dos clubes açorianos nos campeonatos nacionais. Os respectivos campeonatos regionais – necessários para se poder efectuar a candidatura às respectivas federações internacionais – terão uma organização simples, com poucos clubes e jogos, de forma a não saturar competitivamente os clubes açorianos.
Acresce, a estes factos, que, no plano competitivo, ficaríamos, tal como as Ilhas Faroé, integrados numa área geográfica – a Zona Europeia – que possui altos índices de qualidade e competitividade, facto que criaria óptimas condições de progresso para o nosso desporto.
Por tudo isto, considero que a criação de selecções desportivas açorianas é algo que reputo de essencial, no plano prático e simbólico, para o reforço da nossa dimensão desportiva e do projecto colectivo da autonomia dos Açores.
Dada a enorme visibilidade do desporto, nas actuais sociedades mediáticas, as grandes competições desportivas internacionais são também um importante meio de divulgação de Estados e territórios autónomos.
Os contactos competitivos internacionais, realizados ao mais alto nível no caso das selecções, permitem a rápida melhoria dos índices de desempenho e competitividade dos atletas que representam o Estado ou território autónomo.
Talvez tudo isto ajude a explicar o extraordinário aumento de adesões de territórios com autonomia política e administrativa às diferentes federações desportivas internacionais.
O caso da FIFA é, neste particular, paradigmático. A FIFA tem actualmente 208 associações filiadas. O número de associações que representam territórios não independentes ultrapassa já as duas dezenas (Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte, Inglaterra, Ilhas Virgens Britânicas, Montserrat, Bermudas, Palestina, Ilhas Turks e Caicos, Ilhas Caimão, Anguilla, Nova Caledónia, Tahiti, Ilhas Virgens Americanas, Porto Rico, Samoa Americana, Guam, Ilhas Cook, Macau, Hong Kong, Ilhas Faroé, Antilhas Holandesas e Aruba).
Da análise dos territórios autónomos inscritos nas federações desportivas internacionais, resulta evidente que estes são, fundamentalmente, Arquipélagos, dotados de autonomia política.
A Região Autónoma dos Açores possui recursos (área, população, capacidade financeira, número de praticantes, infra-estruturas) que, em muitos casos, superam os existentes nestes territórios. Possuímos um forte espírito comunitário, muita qualidade e grande margem de progressão em várias modalidades.
Os últimos dados estatísticos, referentes a 2006, são reveladores da grande dimensão do fenómeno desportivo na Região.
Existem, nos Açores, 39 modalidades com prática desportiva federada – que somam um total de 20045 atletas – facto que atribui à Região uma taxa absoluta de federados de 8,3%, ou seja mais do dobro da taxa alcançada no território continental.
Em termos de selecções desportivas nacionais, todo este potencial é, em grande parte, desperdiçado, uma vez que os nossos atletas com maior potencial não são – nomeadamente nos escalões de formação – convocados pelas respectivas federações nacionais devido, alegadamente, ao carácter muito elevado das despesas de deslocação associadas aos atletas açorianos.
O modelo competitivo que defendo manterá a integração dos clubes açorianos nos campeonatos nacionais. Os respectivos campeonatos regionais – necessários para se poder efectuar a candidatura às respectivas federações internacionais – terão uma organização simples, com poucos clubes e jogos, de forma a não saturar competitivamente os clubes açorianos.
Acresce, a estes factos, que, no plano competitivo, ficaríamos, tal como as Ilhas Faroé, integrados numa área geográfica – a Zona Europeia – que possui altos índices de qualidade e competitividade, facto que criaria óptimas condições de progresso para o nosso desporto.
Por tudo isto, considero que a criação de selecções desportivas açorianas é algo que reputo de essencial, no plano prático e simbólico, para o reforço da nossa dimensão desportiva e do projecto colectivo da autonomia dos Açores.