O PPM-A condenou, desde o início, a exclusão da ilha do Corvo do Programa de Turismo Sénior 60+ “Nunca é Tarde para Descobrir os Açores”. Fizemos uma visita à residencial local, remetemos comunicados, publicámos artigos de opinião, referenciámos o assunto na blogosfera, fizemos aprovar uma moção na Assembleia Municipal a defender o fim desta discriminação (em que os representantes do PS local, com a cobardia e o servilismo ao poder que os caracteriza, se abstiveram).
Tem sido um combate difícil. Mas vamos ganhá-lo porque se trata de uma batalha contra a injustiça, a discriminação e a incoerência. Que sentido faz discriminar a ilha do Corvo neste programa? Nenhum, absolutamente nenhum!
Tenho a certeza absoluta que o Governo irá recuar, só lhes falta saber como salvar a face. Carlos César encontrará, certamente, uma saída. Afinal, César é, como o seu homónimo da Antiguidade, imortal na vitória e intangível na derrota.
Embrenhado nesta luta não posso deixar de saudar as declarações de Carlos Silva, representante Câmara do Comércio e Indústria da Horta nas ilhas das Flores e do Corvo, ao Expresso das Nove.
Carlos Silva acha que “o projecto de turismo sénior – recentemente implementado pelo Governo Regional dos Açores – é muito favorável, porque vem dinamizar o sector em períodos menos favoráveis para os empresários das ilhas mais pequenas.
Contudo não entendo – e acho que muitos açorianos não entendem –, dentro desta lógica e por maioria de razões, porque é que a ilha do Corvo ficou de fora deste roteiro, sabendo-se que haveria muitos açorianos que gostariam de a visitar e que seria uma mais valia para o frágil tecido empresarial daquela ilha".
Por fim, Carlos Silva, faz, em nome do Núcleo Empresarial das Flores e do Corvo, um apelo ao Governo Regional dos Açores para "rectificar esta injusta decisão e para que venha a incluir o Corvo na lista de ilhas que passarão a usufruir deste projecto. Só com a inclusão do Corvo é que se poderá afirmar que este projecto abrange todas as ilhas que têm tecidos económicos frágeis e onde a palavra coesão faz verdadeiro sentido".
Um aplauso para o Carlos Silva. Um dos raros empresários destas ilhas com coragem para contrariar o regime.
Onde estão as políticas de coesão do Governo Socialista? O Duarte Ponte quer que, até 2015, o Corvo possa oferecer cerca de oitenta camas. Para quê? Para, na primeira oportunidade, e no âmbito de um programa cujo conceito fundamental é promover a coesão territorial, excluir a ilha do Corvo e arruinar, de passagem, os desgraçados que se deixarem convencer a aplicar as poupanças da sua vida em projectos deste tipo?
Tem sido um combate difícil. Mas vamos ganhá-lo porque se trata de uma batalha contra a injustiça, a discriminação e a incoerência. Que sentido faz discriminar a ilha do Corvo neste programa? Nenhum, absolutamente nenhum!
Tenho a certeza absoluta que o Governo irá recuar, só lhes falta saber como salvar a face. Carlos César encontrará, certamente, uma saída. Afinal, César é, como o seu homónimo da Antiguidade, imortal na vitória e intangível na derrota.
Embrenhado nesta luta não posso deixar de saudar as declarações de Carlos Silva, representante Câmara do Comércio e Indústria da Horta nas ilhas das Flores e do Corvo, ao Expresso das Nove.
Carlos Silva acha que “o projecto de turismo sénior – recentemente implementado pelo Governo Regional dos Açores – é muito favorável, porque vem dinamizar o sector em períodos menos favoráveis para os empresários das ilhas mais pequenas.
Contudo não entendo – e acho que muitos açorianos não entendem –, dentro desta lógica e por maioria de razões, porque é que a ilha do Corvo ficou de fora deste roteiro, sabendo-se que haveria muitos açorianos que gostariam de a visitar e que seria uma mais valia para o frágil tecido empresarial daquela ilha".
Por fim, Carlos Silva, faz, em nome do Núcleo Empresarial das Flores e do Corvo, um apelo ao Governo Regional dos Açores para "rectificar esta injusta decisão e para que venha a incluir o Corvo na lista de ilhas que passarão a usufruir deste projecto. Só com a inclusão do Corvo é que se poderá afirmar que este projecto abrange todas as ilhas que têm tecidos económicos frágeis e onde a palavra coesão faz verdadeiro sentido".
Um aplauso para o Carlos Silva. Um dos raros empresários destas ilhas com coragem para contrariar o regime.
Onde estão as políticas de coesão do Governo Socialista? O Duarte Ponte quer que, até 2015, o Corvo possa oferecer cerca de oitenta camas. Para quê? Para, na primeira oportunidade, e no âmbito de um programa cujo conceito fundamental é promover a coesão territorial, excluir a ilha do Corvo e arruinar, de passagem, os desgraçados que se deixarem convencer a aplicar as poupanças da sua vida em projectos deste tipo?