O Presidente do Governo Regional, Carlos César, inaugurou, em 2005, a Residência de Apoio ao Idoso do Corvo. A Residência significou um investimento global de um milhão de euros, sendo que o Governo Regional assumiu 75% deste investimento, ou seja cerca de 750 mil euros.
Não tenho dúvidas que o Governo Regional estudou a viabilidade e a necessidade do maior investimento governamental realizado, nos últimos 6 anos, na ilha do Corvo. Foram realizados, com total certeza, estudos rigorosos, tanto em relação à construção desta infra-estrutura como à posterior fase de monitorização do investimento realizado, garantindo que o mesmo seria convenientemente aplicado no âmbito do fim para o qual foi construído.
Qualquer Governo sério e responsável possui ou cria mecanismos eficazes para garantir a utilidade das grandes infra-estruturas que constrói, garantindo a racionalidade da despesa pública efectuada.
É por não ter dúvidas que o Governo Regional criou estes mecanismos e realizou uma despesa que comprovou ser, efectivamente, necessária que lhe atribuo todas as responsabilidades em relação à inacreditável situação vivida na Residência de Apoio ao Idoso da Ilha do Corvo.
Alguém, numa Região tão carenciada destas infra-estruturas para os idosos, compreende que um investimento de um milhão de euros possa estar três anos às moscas?
Esta situação é tão inacreditável que só consigo encontrar algo de semelhante na ficção. Para mim, Carlos César, é uma espécie de Coronel Odorico Paraguaçu, a inesquecível personagem da telenovela “O Bem-amado”.
Este personagem, recorde-se, era o prefeito de Supurica. Político ambicioso cuja obra do regime era um cemitério que, ao longo da extensa trama, não consegue inaugurar porque, durante três anos, ninguém morre em Supurica.
Ora o Presidente do Governo logrou superar a ficção. Inaugurou um Lar para Idosos – sem idosos – e leva já quase três anos de espera, na mais inacreditável negligência e incompetência, à espera de um idoso para habitar uma infra-estrutura que custou ao erário público a módica quantia de um milhão de euros.
Exige-se que o Governo Regional acabe com este ridículo e que garanta a abertura da Residência de Apoio ao Idoso do Corvo. Falta formação? Assegure-a. Faltam materiais? Compre-os. Faltam funcionários? Contrate-os.
O que não faltam no Corvo e na Região são idosos a necessitar dos cuidados e do apoio que lhe podem ser dados no moderníssimo – e pronto a estrear – “Lar de idosos” do Corvo.
Não tenho dúvidas que o Governo Regional estudou a viabilidade e a necessidade do maior investimento governamental realizado, nos últimos 6 anos, na ilha do Corvo. Foram realizados, com total certeza, estudos rigorosos, tanto em relação à construção desta infra-estrutura como à posterior fase de monitorização do investimento realizado, garantindo que o mesmo seria convenientemente aplicado no âmbito do fim para o qual foi construído.
Qualquer Governo sério e responsável possui ou cria mecanismos eficazes para garantir a utilidade das grandes infra-estruturas que constrói, garantindo a racionalidade da despesa pública efectuada.
É por não ter dúvidas que o Governo Regional criou estes mecanismos e realizou uma despesa que comprovou ser, efectivamente, necessária que lhe atribuo todas as responsabilidades em relação à inacreditável situação vivida na Residência de Apoio ao Idoso da Ilha do Corvo.
Alguém, numa Região tão carenciada destas infra-estruturas para os idosos, compreende que um investimento de um milhão de euros possa estar três anos às moscas?
Esta situação é tão inacreditável que só consigo encontrar algo de semelhante na ficção. Para mim, Carlos César, é uma espécie de Coronel Odorico Paraguaçu, a inesquecível personagem da telenovela “O Bem-amado”.
Este personagem, recorde-se, era o prefeito de Supurica. Político ambicioso cuja obra do regime era um cemitério que, ao longo da extensa trama, não consegue inaugurar porque, durante três anos, ninguém morre em Supurica.
Ora o Presidente do Governo logrou superar a ficção. Inaugurou um Lar para Idosos – sem idosos – e leva já quase três anos de espera, na mais inacreditável negligência e incompetência, à espera de um idoso para habitar uma infra-estrutura que custou ao erário público a módica quantia de um milhão de euros.
Exige-se que o Governo Regional acabe com este ridículo e que garanta a abertura da Residência de Apoio ao Idoso do Corvo. Falta formação? Assegure-a. Faltam materiais? Compre-os. Faltam funcionários? Contrate-os.
O que não faltam no Corvo e na Região são idosos a necessitar dos cuidados e do apoio que lhe podem ser dados no moderníssimo – e pronto a estrear – “Lar de idosos” do Corvo.