Estou impressionado com a dimensão da visibilidade da blogosfera. Nunca achei possível receber, todas as semanas, a visita de centenas de pessoas. O potencial de tudo isto é excepcional, fundamentalmente para aqueles que, como eu, desenvolvem actividades políticas e necessitam que as suas ideias e projectos sejam divulgados.
Num ambiente comunicacional cada vez mais fechado e refém da censura política (especificamente nos órgãos de informação públicos), a liberdade usufruída na blogosfera é algo de extraordinário.
É claro que para um responsável político, nomeadamente um político da oposição, a barragem de fogo pode ser impressionante, nomeadamente nas chamadas zonas de comentário em que impera a crítica mais mordaz, o humor e também o insulto.
Nesta zona dos comentários temos uma fauna extremamente diversificada. Gente divertida, que possui um imenso talento na prática do humor político – existe um impagável psiquiatra de serviço – e gente com menos talento.
Como era de esperar, eu, enquanto dirigente de um partido monárquico, tornei-me um dos alvos mais apetecíveis. Os estereótipos vinculados à questão monárquica estão à mão de semear e, é claro, poucos republicanos, mais ou menos convictos, deixam de aproveitar esse maná humorístico. Enfim, ossos do ofício.
O mais curioso é que existe gente absolutamente convencida que está a falar comigo, através de um hipotético nick anónimo que eu possa ter adoptado. Os que me atribuem são quase sempre os piores da amostra, de forma que os debates cibernéticos terminam, quase sempre, com um ko técnico para os meus supostos defensores (sem ofensa para os que são realmente bons, que também os tenho).
Aí chegados, a confusão entre a realidade virtual e o mundo real pode chegar a ser delirante para alguns. O que se pode fazer? Nada! Não se pode fazer nada, a não ser falar de música e de futebol, como faz o Dr. André Bradford. Que, diga-se de passagem, também nessas áreas revela um gosto mais que duvidoso.
Feitas as contas, o blogues são, de facto, um instrumento político formidável, sobretudo para os pequenos partidos que podem adquirir um grau de visibilidade, outrora impensável.
Num ambiente comunicacional cada vez mais fechado e refém da censura política (especificamente nos órgãos de informação públicos), a liberdade usufruída na blogosfera é algo de extraordinário.
É claro que para um responsável político, nomeadamente um político da oposição, a barragem de fogo pode ser impressionante, nomeadamente nas chamadas zonas de comentário em que impera a crítica mais mordaz, o humor e também o insulto.
Nesta zona dos comentários temos uma fauna extremamente diversificada. Gente divertida, que possui um imenso talento na prática do humor político – existe um impagável psiquiatra de serviço – e gente com menos talento.
Como era de esperar, eu, enquanto dirigente de um partido monárquico, tornei-me um dos alvos mais apetecíveis. Os estereótipos vinculados à questão monárquica estão à mão de semear e, é claro, poucos republicanos, mais ou menos convictos, deixam de aproveitar esse maná humorístico. Enfim, ossos do ofício.
O mais curioso é que existe gente absolutamente convencida que está a falar comigo, através de um hipotético nick anónimo que eu possa ter adoptado. Os que me atribuem são quase sempre os piores da amostra, de forma que os debates cibernéticos terminam, quase sempre, com um ko técnico para os meus supostos defensores (sem ofensa para os que são realmente bons, que também os tenho).
Aí chegados, a confusão entre a realidade virtual e o mundo real pode chegar a ser delirante para alguns. O que se pode fazer? Nada! Não se pode fazer nada, a não ser falar de música e de futebol, como faz o Dr. André Bradford. Que, diga-se de passagem, também nessas áreas revela um gosto mais que duvidoso.
Feitas as contas, o blogues são, de facto, um instrumento político formidável, sobretudo para os pequenos partidos que podem adquirir um grau de visibilidade, outrora impensável.