Desde o dia 13 de Março que o PPM-Açores é sistematicamente censurado pela RTP/Açores em todas as acções políticas que promove. Para um Partido como o PPM-Açores, no contexto espacial em que centramos a nossa acção política, esta situação é-nos muitíssimo prejudicial.
O contexto é simples de descrever. O PPM-Açores possui o essencial da sua estrutura política e representativa na ilha do Corvo. Somos a 2.ª maior força política na Assembleia Municipal (30% dos votos registados em 2005) e possuímos representação no Conselho de Ilha.
Desde o ano 2000 que os nossos resultados eleitorais se incrementam, de eleição para eleição. A liderança regional e a própria vice-presidência nacional do Partido desenvolvem muito da sua actividade a partir desta ilha – com recurso às novas tecnologias informáticas – dado o facto de o detentor dessas funções aí residir, de há oito anos a esta parte.
Nos órgãos municipais da ilha, o PPM-Açores possui várias dezenas de propostas apresentadas. O PSD, por exemplo, não tem nenhuma e o PS apresentou, em três anos, uma única proposta. Os dois deputados regionais eleitos pela ilha – um do PS e outro do PSD – apresentam uma produtividade idêntica.
Nesse sentido, são muitos os que, crescentemente, na ilha do Corvo, se revêem e tendem a premiar o trabalho desenvolvido pelo PPM-Açores. Apesar do Partido possuir maior representatividade na ilha do Corvo, o seu campo de acção é regional. Como o demonstra o facto de, nas duas últimas eleições regionais, o mesmo ter concorrido em toda a Região (2000) e em oito ilhas (2004).
A censura política a que estamos submetidos por parte da RTP-Açores – completamente inédita nos últimos doze anos – prejudica-nos muito, fundamentalmente porque, na ilha onde temos maiores hipóteses de obter representação parlamentar, não existe nenhum outro órgão de comunicação social para além da RTP e da RDP.
Logo é fácil, para os nossos adversários políticos, afirmarem – como já estão a fazer – que não somos uma opção política válida, na medida em que o nosso trabalho, apesar de muito mais intenso e qualificado, não tem repercussão junto dos únicos órgãos de comunicação social vistos pela generalidade da população da ilha (facto que, numa ilha com graves carências nos transportes, nas infra-estruturas, no investimento governamental e no emprego, adquire uma grande importância).
A leitura que fazemos, deste comportamento da RTP-Açores, é que estão a tentar matar, devido a pressões do Governo e do PS-Açores, um projecto político com óbvias possibilidades de conseguir representação parlamentar. Estão a torná-lo comunicacionalmente irrelevante e socialmente perigoso, sobretudo para quem está, de uma forma ou outra, dependente da acção do Governo (que nas ilhas de menor dimensão é, como se sabe, omnipresente).
Não temos qualquer dúvida de que estamos a ser vítimas de uma censura e perseguição políticas da mesma natureza da praticada em qualquer outro regime ditatorial.
Face a esta situação, o Partido decidiu responder com a honra, a coragem e o espírito de rebeldia que a situação justifica. Vamos desenvolver as seguintes acções:
1) Cortar as relações institucionais com o Direcção da RTP-Açores, enquanto agente de censura política. Manteremos esta atitude até ao extremo de não utilizarmos os tempos de antena e de não participarmos em qualquer eventual debate organizado pela RTP-Açores;
2) Organizar, na sede regional do partido, a partir do dia 25 de Abril, uma exposição sobre a censura, nos órgãos de comunicação social, durante o Estado Novo. Nessa mesma ocasião, serão homenageadas personalidades ligadas à história do PPM que se distinguiram na resistência ao salazarismo: Gonçalo Ribeiro Teles, fundador do Movimento dos Monárquicos Independentes; João Camossa, o único advogado que, durante a ditadura, passou dessa qualidade a réu no decorrer do mesmo julgamento, onde defendia oposicionistas ao Estado Novo e Henrique Barrilaro Ruas, que no 3º Congresso da Oposição Democrática de Aveiro advogou o urgente derrube do regime salazarista e defendeu que os povos das colónias tinham que ser “donos do seu próprio destino”;
3) A partir de Junho vamos iniciar uma vigília permanente de protesto contra a censura política que nos está a ser feita, junto das instalações da RTP-Açores, em Ponta Delgada.
O contexto é simples de descrever. O PPM-Açores possui o essencial da sua estrutura política e representativa na ilha do Corvo. Somos a 2.ª maior força política na Assembleia Municipal (30% dos votos registados em 2005) e possuímos representação no Conselho de Ilha.
Desde o ano 2000 que os nossos resultados eleitorais se incrementam, de eleição para eleição. A liderança regional e a própria vice-presidência nacional do Partido desenvolvem muito da sua actividade a partir desta ilha – com recurso às novas tecnologias informáticas – dado o facto de o detentor dessas funções aí residir, de há oito anos a esta parte.
Nos órgãos municipais da ilha, o PPM-Açores possui várias dezenas de propostas apresentadas. O PSD, por exemplo, não tem nenhuma e o PS apresentou, em três anos, uma única proposta. Os dois deputados regionais eleitos pela ilha – um do PS e outro do PSD – apresentam uma produtividade idêntica.
Nesse sentido, são muitos os que, crescentemente, na ilha do Corvo, se revêem e tendem a premiar o trabalho desenvolvido pelo PPM-Açores. Apesar do Partido possuir maior representatividade na ilha do Corvo, o seu campo de acção é regional. Como o demonstra o facto de, nas duas últimas eleições regionais, o mesmo ter concorrido em toda a Região (2000) e em oito ilhas (2004).
A censura política a que estamos submetidos por parte da RTP-Açores – completamente inédita nos últimos doze anos – prejudica-nos muito, fundamentalmente porque, na ilha onde temos maiores hipóteses de obter representação parlamentar, não existe nenhum outro órgão de comunicação social para além da RTP e da RDP.
Logo é fácil, para os nossos adversários políticos, afirmarem – como já estão a fazer – que não somos uma opção política válida, na medida em que o nosso trabalho, apesar de muito mais intenso e qualificado, não tem repercussão junto dos únicos órgãos de comunicação social vistos pela generalidade da população da ilha (facto que, numa ilha com graves carências nos transportes, nas infra-estruturas, no investimento governamental e no emprego, adquire uma grande importância).
A leitura que fazemos, deste comportamento da RTP-Açores, é que estão a tentar matar, devido a pressões do Governo e do PS-Açores, um projecto político com óbvias possibilidades de conseguir representação parlamentar. Estão a torná-lo comunicacionalmente irrelevante e socialmente perigoso, sobretudo para quem está, de uma forma ou outra, dependente da acção do Governo (que nas ilhas de menor dimensão é, como se sabe, omnipresente).
Não temos qualquer dúvida de que estamos a ser vítimas de uma censura e perseguição políticas da mesma natureza da praticada em qualquer outro regime ditatorial.
Face a esta situação, o Partido decidiu responder com a honra, a coragem e o espírito de rebeldia que a situação justifica. Vamos desenvolver as seguintes acções:
1) Cortar as relações institucionais com o Direcção da RTP-Açores, enquanto agente de censura política. Manteremos esta atitude até ao extremo de não utilizarmos os tempos de antena e de não participarmos em qualquer eventual debate organizado pela RTP-Açores;
2) Organizar, na sede regional do partido, a partir do dia 25 de Abril, uma exposição sobre a censura, nos órgãos de comunicação social, durante o Estado Novo. Nessa mesma ocasião, serão homenageadas personalidades ligadas à história do PPM que se distinguiram na resistência ao salazarismo: Gonçalo Ribeiro Teles, fundador do Movimento dos Monárquicos Independentes; João Camossa, o único advogado que, durante a ditadura, passou dessa qualidade a réu no decorrer do mesmo julgamento, onde defendia oposicionistas ao Estado Novo e Henrique Barrilaro Ruas, que no 3º Congresso da Oposição Democrática de Aveiro advogou o urgente derrube do regime salazarista e defendeu que os povos das colónias tinham que ser “donos do seu próprio destino”;
3) A partir de Junho vamos iniciar uma vigília permanente de protesto contra a censura política que nos está a ser feita, junto das instalações da RTP-Açores, em Ponta Delgada.