sexta-feira, 4 de abril de 2008

Post Número 51

Parece que o Dr. André Bradford anda chateado com os cinquenta posts que lhe dirigi. Na verdade, apenas o adoptei como símbolo, na nossa blogosfera, do socialismo marialva açoriano.

Depois, a designação do seu blogue é irresistível porque se adapta a todas as necessidades “literárias”. Falar de censura tipo assim, Estado tipo assim, contratos tipo assim, é uma maravilha para as necessidades retóricas do discurso político. É, simplesmente, irresistível.

Também acho, desculpe a vulgaridade, que meteu a “pata na poça” quando solicitou a censura política do PPM-A à RTP-A. Não foi muito inteligente da sua parte, enquanto membro da Comissão Permanente do partido governamental, vir solicitar à RTP-A que “mitigue” a visibilidade de um partido da oposição.

Agora não há volta a dar ao assunto, até porque eu já mandei emoldurar o seu post e vou recordá-lo sempre que surgirem dificuldades de censura política. Obrigado, Dr. André Bradford, por esta ajuda tipo assim.

Depois, sem si, isto não tem piada nenhuma. O resto dos socialistas é, no mínimo, desinteressante. Ou são de uma subserviência ao poder que insulta a inteligência, ou então são do tipo do julinho, um espécime cibernético híbrido, algo entre a Maria Antonieta e o Robespierre, uma anormalidade circense digna de visitar uma só vez.

Finalmente, deixo-lhe uma referência da notícia publicada no Açoriano Oriental sobre o estudo da ERC. A minha posição é clara e lógica. A sua, poupe-me a necessidade de repetir a demonstração, é que se alterou, ao sabor das circunstâncias.

”Subscrevemos as declarações do PSD e do CDS/PP quando afirmam que esta tendenciosa cobertura noticiosa dos órgãos de comunicação social públicos afecta a normalidade democrática da vida política na Região Autónoma dos Açores, conferindo uma vantagem inaceitável ao Partido Socialista”, afirma na nota de imprensa. Mas salvaguarda que o PPM não aceita a ideia de quotas partidárias nas intervenções televisivas. “

“Na nossa opinião, o tratamento noticioso deve ganhar-se pela oportunidade, o exercício do contraditório, a credibilidade e o interesse das intervenções políticas”, sublinha.