O Luís Filipe Menezes demitiu-se da liderança do PSD. Onde é que está a notícia?
Do ponto de vista táctico isto era mais que previsível. Diria mesmo, parafraseando um qualquer Congresso do PSD, que estava escrito nas Estrelas.
O actual líder do PSD não podia deixar-se cozer, em lume brando, pela eterna oposição interna do partido. Assim, antecipa-se ao desgaste interno, desarma as bombas do belicista Pacheco Pereira e consegue os holofotes da nossa comunicação social que, como se sabe, adora o som dos tambores de guerra e o cheiro inebriante das batalhas campais.
Nada disto significa qualquer novidade táctica no PSD ou na política portuguesa. Só acho extraordinário que indivíduos como o Aguiar-Branco – sem qualquer apoio nas bases do partido – nada tenham, nestes anos todos, aprendido de política.
O Aguiar-Branco deu tudo – oportunidade, contexto e mote –, sendo que, como é óbvio, a única coisa que receberá em troca é uma banhada das antigas (se lograr manter-se na linha de partida, coisa de que tenho sérias dúvidas). Anjinho!
Do ponto de vista táctico isto era mais que previsível. Diria mesmo, parafraseando um qualquer Congresso do PSD, que estava escrito nas Estrelas.
O actual líder do PSD não podia deixar-se cozer, em lume brando, pela eterna oposição interna do partido. Assim, antecipa-se ao desgaste interno, desarma as bombas do belicista Pacheco Pereira e consegue os holofotes da nossa comunicação social que, como se sabe, adora o som dos tambores de guerra e o cheiro inebriante das batalhas campais.
Nada disto significa qualquer novidade táctica no PSD ou na política portuguesa. Só acho extraordinário que indivíduos como o Aguiar-Branco – sem qualquer apoio nas bases do partido – nada tenham, nestes anos todos, aprendido de política.
O Aguiar-Branco deu tudo – oportunidade, contexto e mote –, sendo que, como é óbvio, a única coisa que receberá em troca é uma banhada das antigas (se lograr manter-se na linha de partida, coisa de que tenho sérias dúvidas). Anjinho!