O Dr. André Bradford jurou deixar o comentário desportivo, o que é uma espécie de bênção para os entendidos do desporto rei, na medida em que o ilustre comentador tem todo o ar de não saber dar um pontapé na bola. Além disso, a sua prosa futebolística fez-me ter saudades do Gabriel Alves, algo que eu julgava impossível antes de conhecer estes espécimes de crónicas desportivas.
Tendo deixado, em boa hora, as lides futebolísticas, o autor de “Um Blog Tipo Assim” regressou ao seu desporto favorito que é a provocação gratuita aos seus adversários políticos e à Igreja Católica, trilhando assim o caminho do novo guru do socialismo, o inefável Sr. Zapatero.
No seu rebuscado estilo jacobino, o membro da comissão permanente do PS-Açores atira-nos com estas preciosidades anticlericais:
- ” … o Vaticano é, sobretudo, um Estado, mais do que a materialização do Paraíso Celeste na terra”;
- “… A atitude do Papa ultrapassou o aconselhável ao representante máximo de Deus na Terra”;
- Se tivesse rezado pelas vítimas ou se tivesse feito uma contrição pública pela forma como a Igreja Católica lida com as questões de pedofilia há décadas, eu teria percebido e reconhecido no gesto uma atitude benta;
- Agora convocar uma conferência de imprensa improvisada, horas antes de chegar aos EUA, para aliviar a pressão mediática negativa da visita, sem ter por um momento assumido a culpa colectiva da instituição Igreja Católica, ao mesmo tempo que procurava culpar os indivíduos que, na pele de padres, abusaram de menores, isso já me parece política a mais, e da má.
Lamentável! Absolutamente lamentável!
Tendo deixado, em boa hora, as lides futebolísticas, o autor de “Um Blog Tipo Assim” regressou ao seu desporto favorito que é a provocação gratuita aos seus adversários políticos e à Igreja Católica, trilhando assim o caminho do novo guru do socialismo, o inefável Sr. Zapatero.
No seu rebuscado estilo jacobino, o membro da comissão permanente do PS-Açores atira-nos com estas preciosidades anticlericais:
- ” … o Vaticano é, sobretudo, um Estado, mais do que a materialização do Paraíso Celeste na terra”;
- “… A atitude do Papa ultrapassou o aconselhável ao representante máximo de Deus na Terra”;
- Se tivesse rezado pelas vítimas ou se tivesse feito uma contrição pública pela forma como a Igreja Católica lida com as questões de pedofilia há décadas, eu teria percebido e reconhecido no gesto uma atitude benta;
- Agora convocar uma conferência de imprensa improvisada, horas antes de chegar aos EUA, para aliviar a pressão mediática negativa da visita, sem ter por um momento assumido a culpa colectiva da instituição Igreja Católica, ao mesmo tempo que procurava culpar os indivíduos que, na pele de padres, abusaram de menores, isso já me parece política a mais, e da má.
Lamentável! Absolutamente lamentável!
Espero que a Igreja Católica Açoriana retire as consequências deste tipo de declarações e que veja ao que leva a atitude de apaziguamento em relação ao poder socialista.
Não me vou dar ao trabalho de desmontar estas alarvidades. Limito-me a transcrever a notícia das declarações do Santo Padre a respeito dos casos de pedofilia envolvendo a Igreja Católica dos Estados Unidos. Elas constituem, pelo seu profundo humanismo, civilidade e humildade, a melhor resposta a este candidato a Mata-Frades do regime socialista açoriano.
O Santo Padre deixou claro que não estava falando “de homossexualidade, mas de pedofilia, que é outra coisa”, e reiterou vigorosamente que a pedofilia “é absolutamente incompatível com o sacerdócio, e aqueles que forem considerados culpados de pedofilia não podem ser sacerdotes”.
Em tom dorido, o Papa confessou que “quando leio as histórias das vítimas, resulta-me muito difícil compreender como é possível que um sacerdote possa trair sua missão, que é a de dar consolo e o amor de Deus às crianças”. Por isso, a Igreja está decidida “a que estas coisas não possam voltar a suceder no futuro”.
Para isso, segundo Bento XVI, “temos que actuar a três níveis: o da justiça, o da pastoral da reconciliação e o da prevenção”. A Igreja deve aplicar normas ainda mais severas para fazer limpeza nas suas próprias filas e para colaborar com as autoridades, “pois temos que fazer justiça às vítimas e, também, ajudá-las”.
Não me vou dar ao trabalho de desmontar estas alarvidades. Limito-me a transcrever a notícia das declarações do Santo Padre a respeito dos casos de pedofilia envolvendo a Igreja Católica dos Estados Unidos. Elas constituem, pelo seu profundo humanismo, civilidade e humildade, a melhor resposta a este candidato a Mata-Frades do regime socialista açoriano.
O Santo Padre deixou claro que não estava falando “de homossexualidade, mas de pedofilia, que é outra coisa”, e reiterou vigorosamente que a pedofilia “é absolutamente incompatível com o sacerdócio, e aqueles que forem considerados culpados de pedofilia não podem ser sacerdotes”.
Em tom dorido, o Papa confessou que “quando leio as histórias das vítimas, resulta-me muito difícil compreender como é possível que um sacerdote possa trair sua missão, que é a de dar consolo e o amor de Deus às crianças”. Por isso, a Igreja está decidida “a que estas coisas não possam voltar a suceder no futuro”.
Para isso, segundo Bento XVI, “temos que actuar a três níveis: o da justiça, o da pastoral da reconciliação e o da prevenção”. A Igreja deve aplicar normas ainda mais severas para fazer limpeza nas suas próprias filas e para colaborar com as autoridades, “pois temos que fazer justiça às vítimas e, também, ajudá-las”.